Oh, Deus, dai-me as palavras incertas
Na hora inexata dos sentimentos
Dai-me água enquanto eu suplico sede
Dai-me luz, enquanto a escuridão é meu espelho!
Diga-me não... Diga-me sempre não!
Derrube meus versos no piso azulejo da solidão
Não há mito sem contradição
Nada de certezas, de rimas e explicações.
Há apenas o inaudito, o arrepio de pele, aquele grito...
As pupilas dilatadas, o blush marcado de água saliva suor, dor cor-de-rosa.
A poesia nasce sempre do chão, e a alegria sempre dorme no não!
A poesia nasce sempre do chão, e a alegria sempre dorme no não!
Não...