Abrem-se os portões, os portões do novo ano – péssima metáfora- penso, imagino que muitas idéias, vícios, amores, dores irão conosco para a nova fase, muitas ficarão para trás. Uma espécie de velório silencioso, onde sepultamos dolorosamente o que não cabe mais, perscrutamos o intimo da alma e, despedimo-nos de parte de nós, mata-se um pouco de nós mesmos para poder manter-se vivo.
Sinto uma nostalgia boba nesta época de natal, uma enfadonha alegria descontente, uma espécie de paz desconfortável.
Hoje embrulhei os presentes dos meus, muito mal embrulhados por sinal, sou péssima embrulhadora (juro que imaginei que o Word ia me corrigir, mas acho que a palavra embrulhadora existe) Aurélio, o que me diz?
As considerações deste ano que se vai, não são de todo ruins para mim, aliás penso ter avançado muito em alguns sentidos, e regredido um pouco em outros, somos aprendizes de uma escola sem mestre, precisamos ordenar-nos por força e fé, o que não é fácil, mas necessário.
Em termos de ordenação creio precisar ler mais, como numa Santa Ceia Sagrada, preparar a mesa com um banquete literário satisfatório, leio pouco e mal!
Agradeço a Deus pelas infinitas bênçãos que tenho na minha vida, as pessoas que me apóiam e me amam verdadeiramente.
Meu pedido de Natal é paz para as crianças, que todas possam ter sua infância preservada, a infância é espécie de terreno fértil onde plantamos nossos sonhos, portanto, nosso futuro. Percebo como minha infância contribuiu para minha formação, lembro-me da coleção de livros que minha “sábia Mãe” comprava, eu os devorava, amava, como é importante esse primeiro contato dos pequenos com o livro. Faço um adendo aos pais, presenteiem seus filhos com livros, é fantástico o resultado.
Alguém outrora me perguntou sobre um sonho oculto...
Resposta:
Sonho para um dia: tomar café da manhã com Fiódor Mikhailovich Dostoiévski, almoçar – se ainda eu conseguir-com Sócrates, tomar café da tarde com Heidegger e, adormecer embriagada nos braços de William Shakespeare.... Acordar com o Adolfo....mas não o Hitler, juro.
Sem mais.
Sinto uma nostalgia boba nesta época de natal, uma enfadonha alegria descontente, uma espécie de paz desconfortável.
Hoje embrulhei os presentes dos meus, muito mal embrulhados por sinal, sou péssima embrulhadora (juro que imaginei que o Word ia me corrigir, mas acho que a palavra embrulhadora existe) Aurélio, o que me diz?
As considerações deste ano que se vai, não são de todo ruins para mim, aliás penso ter avançado muito em alguns sentidos, e regredido um pouco em outros, somos aprendizes de uma escola sem mestre, precisamos ordenar-nos por força e fé, o que não é fácil, mas necessário.
Em termos de ordenação creio precisar ler mais, como numa Santa Ceia Sagrada, preparar a mesa com um banquete literário satisfatório, leio pouco e mal!
Agradeço a Deus pelas infinitas bênçãos que tenho na minha vida, as pessoas que me apóiam e me amam verdadeiramente.
Meu pedido de Natal é paz para as crianças, que todas possam ter sua infância preservada, a infância é espécie de terreno fértil onde plantamos nossos sonhos, portanto, nosso futuro. Percebo como minha infância contribuiu para minha formação, lembro-me da coleção de livros que minha “sábia Mãe” comprava, eu os devorava, amava, como é importante esse primeiro contato dos pequenos com o livro. Faço um adendo aos pais, presenteiem seus filhos com livros, é fantástico o resultado.
Alguém outrora me perguntou sobre um sonho oculto...
Resposta:
Sonho para um dia: tomar café da manhã com Fiódor Mikhailovich Dostoiévski, almoçar – se ainda eu conseguir-com Sócrates, tomar café da tarde com Heidegger e, adormecer embriagada nos braços de William Shakespeare.... Acordar com o Adolfo....mas não o Hitler, juro.
Sem mais.
(Cassiane Schmidt)
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