Na sala, relógio e malas
Zíper pálido náilon ocre
Levam-nos em malhas
Papéis fotografia
Cheiro, café, SONHOS NÃO!
Para sempre é um deboche
Margens de ressacas
Num tempo feito de goles
O amor? Ah!
Peregrino de terras distantes...
Veste smoking e bebe uísque doze anos
Nunca está ao alcance
Utópicas mãos na cintura do tempo
Hoje veste trapos suburbanos
Tão raro e mais caro que diamante
Vive dentro de caixas de água
De vez em quando acaba!
Nasce na fonte
Acorda cachoeira
Dorme no rio
Morre pingo na torneira
Amor...?
(Cassiane Schmidt)
7 comentários:
Maravilhosas palavras Cassiane.
E tens toda razão, quanto ao peregrino de terras distantes.
Intocável e incopreensível!
"Dorme na fonte
Acorda cachoeira
Dorme no rio
Morre pingo de torneira"
Simplesmente adorei!
Beijos!
Cassiane,
O amor quando paixão é um ponto de interrogação. Li com muito gosto. O poema é fascinante.
Cassiane,
O amor e a paixão são temas fascinantes. Gostei muito do poema.
Abraço do amigo.
Olá!!!
Passando para dizer que em um pequeno gesto de carinho, postei um selo para você lá no meu blog. Em agradecimento às belas palavras que me inspiram tanto.
Beijos
Leticia Duns.
Oi,Cassiane!
Por onde andas? Sentimos sua falta. Seus textos são ótimos.
Grande abraço.
Socorro Melo
Cadê você? Estamos com saudades, hehehe.
Beijos
Socorro Melo
es un blog muy interesante! felicitaciones y un saludo!
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