Cassiane Schmidt
No século 20, o consumo e a produção de livros aumentaram progressivamente, sem dúvida a palavra escrita é considerada uma das mais importantes heranças culturais da humanidade. A palavra escrita dominou os tempos, e o livro colaborou para a universalização do conhecimento, devido à facilidade de acesso.
Mas nem sempre foi assim, até o século 15 tinha acesso aos livros somente uma pequena minoria de sábios e estudiosos que formavam a classe intelectual da sociedade (reservados em mosteiros durante o começo da Idade Média), somente eles tinham acesso às bibliotecas.
Hoje as facilidades em relação ao acesso aos livros, às bibliotecas, constituem fator importante para o crescimento intelectual, significa o livro gratuito na mão do povo, simboliza o acesso efetivo do público de baixo poder aquisitivo. Mas parece-me que na mesma proporção das facilidades nasceu o distanciamento do brasileiro com o livro. Contudo é importante ressaltar, a fim de não cometer injustiças e nem se aliciar ao radicalismo, que há alguns casos de pessoas que não lêem porque não têm dinheiro para gastar com livros, ou moram em cidades onde não existem livrarias e bibliotecas.
Pesquisas apontam que os brasileiros lêem pouco e mal. Todavia é importante destacar que o perfil dos leitores tem uma relação direta com os fatores escolaridade e classe econômica, evidenciando que, quanto maior a escolaridade, maiores são os índices de todos os tipos de leitores e que os maiores percentuais de leitores são encontrados nas classes sociais economicamente mais privilegiados.
A leitura é fundamental para o desenvolvimento intelectual do ser humano, uma leitura de qualidade representa a oportunidade de ampliar a consciência, a visão do mundo.
O desenvolvimento tecnológico contribui para agravar o abissal distanciamento do homem com o livro, isso em todo o globo. A internet com suas falsas facilidades tornou-se a patrocinadora, a madrinha de milhões de jovens semi-analfabetos, que estão desaprendendo o pouco de que sabiam escrever, e abandonando quase completamente o habito de ler. Quem não lê, não pensa, não sabe, não vive, não formula, não diferencia.
O trecho a seguir foi retirado prova de vestibular no RJ (Universidade Gama Filho) a questão proposta: Faça uma analise sobre a importância do Vale do Paraíba.
Resposta do candidato:
Mas nem sempre foi assim, até o século 15 tinha acesso aos livros somente uma pequena minoria de sábios e estudiosos que formavam a classe intelectual da sociedade (reservados em mosteiros durante o começo da Idade Média), somente eles tinham acesso às bibliotecas.
Hoje as facilidades em relação ao acesso aos livros, às bibliotecas, constituem fator importante para o crescimento intelectual, significa o livro gratuito na mão do povo, simboliza o acesso efetivo do público de baixo poder aquisitivo. Mas parece-me que na mesma proporção das facilidades nasceu o distanciamento do brasileiro com o livro. Contudo é importante ressaltar, a fim de não cometer injustiças e nem se aliciar ao radicalismo, que há alguns casos de pessoas que não lêem porque não têm dinheiro para gastar com livros, ou moram em cidades onde não existem livrarias e bibliotecas.
Pesquisas apontam que os brasileiros lêem pouco e mal. Todavia é importante destacar que o perfil dos leitores tem uma relação direta com os fatores escolaridade e classe econômica, evidenciando que, quanto maior a escolaridade, maiores são os índices de todos os tipos de leitores e que os maiores percentuais de leitores são encontrados nas classes sociais economicamente mais privilegiados.
A leitura é fundamental para o desenvolvimento intelectual do ser humano, uma leitura de qualidade representa a oportunidade de ampliar a consciência, a visão do mundo.
O desenvolvimento tecnológico contribui para agravar o abissal distanciamento do homem com o livro, isso em todo o globo. A internet com suas falsas facilidades tornou-se a patrocinadora, a madrinha de milhões de jovens semi-analfabetos, que estão desaprendendo o pouco de que sabiam escrever, e abandonando quase completamente o habito de ler. Quem não lê, não pensa, não sabe, não vive, não formula, não diferencia.
O trecho a seguir foi retirado prova de vestibular no RJ (Universidade Gama Filho) a questão proposta: Faça uma analise sobre a importância do Vale do Paraíba.
Resposta do candidato:
“O Vale do Paraíba é de suma importância, pois não podemos discriminar esses importantes cidadãos. Já que existe o vale transporte, o vale do idoso, por que não existir também o Vale do Paraíba??!!! Além disso, sabemos que os Paraíbas, de um modo geral, trabalham em obras e portarias de edifícios e ganham pouco. Então, o dinheiro que entra no meio do mês – que é o vale- é muito importante para ele equilibrar sua economia familiar”.
É lamentável pensar no futuro do nosso País ao ler tamanha barbárie, e chamam isso de pérolas? Nossos jovens estão perdidos, casmurros sem instrução, lançando-se ao degredo voluntário da ignorância.
Segundo pesquisas do IBGE o índice de analfabetismo no Brasil vem caindo nos últimos anos, no entanto a qualidade de leitura não corresponde a este índice, não basta saber assinar o nome, ler palavras isoladas entre si. Sabe-se, contudo, que é preciso muito mais para formação cultural de um povo, para efetiva compreensão global do que se lê, exige interpretação, assimilação, para a efetiva compreensão da leitura que se faz.
O contato com livro torna-se um encontro sagrado, comprometimento cultural, é possibilidade de voar, de encarnar personagens, de sonhar, de manifestação, reconhecimento com aquilo que se lê.
Neste contexto, faz-se urgente a conscientização de pais e professores, pois eles irão constituir os preclaros mediadores no encontro da criança com a leitura.
A infância, terreno fértil para a formação de bons leitores depende da mediação inteligente de pais e professores. Muitas vezes a leitura é apresentada aos pequenos infantes de maneira impositiva e obrigatória, o que por sua vez, compromete a relação, o nascimento do encantamento necessário para todo bom futuro leitor. As crianças devem encontrar nos livros encantamento, liberdade, harmonia, pois assim será possível pensar em uma sociedade constituída de bons leitores, por conseguinte, excelentes escritores. A leitura é pura liberdade, a escrita maturidade.
Penso em um futuro formado por uma sociedade alfabetizada intelectualmente, que consiga refletir, pensar criticamente, abandonar a consciência ingênua, assumindo uma postura critica dentro do contexto social brasileiro. A leitura é um caminho promissor capaz de transformar a realidade, é a vacina contra a ignorância e o conformismo, este filho daquela.
Que a sociedade se transforme em um varal literário, uma sociedade composta de leitores conscientes, de bons escritores, de gente que pensa, de gente que fala, de gente que faz a diferença.
2 comentários:
Querida, "matou a pau" o teu texto sobre leitura!!!!!! Continue pensando e escrevendo assim! Grande beijo!
cassiane,
vim conhecer o teu espaço e gostei do que vi (e li)
voltarei outras vezes
abraços
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