Quem és tu conselheira silenciosa, que cochicha em meus ouvidos, que vai se aninhando em minha alma, inquietando meus pensamentos, cria excitação, até o ponto de me obrigar a regurgitar no papel tuas impressões. Tuas impressões misturam-se com as minhas, e, juntas vamos dando forma as palavras.
Chego em casa e vejo letras espalhadas pelo chão, letras pelos quartos, pela sala. Escorrem pelas paredes, vertem pelas janelas. Olho meu jardim e em vez de flores, vejo letras. Elas querem falar, nascer dum olhar, duma lagrima, dum sorriso. Letras estão por toda a parte, nos vigiando, esperando para revelar o íntimo do que somos. Já no meio delas,ouço risos baixinhos, murmúrios, algumas estão molhadas, serão de lágrimas? outras brincam faceiras, soltas pelo ar.
Chego em casa e vejo letras espalhadas pelo chão, letras pelos quartos, pela sala. Escorrem pelas paredes, vertem pelas janelas. Olho meu jardim e em vez de flores, vejo letras. Elas querem falar, nascer dum olhar, duma lagrima, dum sorriso. Letras estão por toda a parte, nos vigiando, esperando para revelar o íntimo do que somos. Já no meio delas,ouço risos baixinhos, murmúrios, algumas estão molhadas, serão de lágrimas? outras brincam faceiras, soltas pelo ar.
Umas há que possuem aquele cheirinho do outono, essas são altamente inspiradoras.
Letrinhas peraltas, fogem de mim, avançam o sinal, misturam-se todas para me confundir. Poemas esperando nascer, lágrimas esperando serem narradas, amores serem proclamados, sonhos, alegrias e tristezas, todas aqui postas na minha mesa, sob a espera da pena.
(CaSsIaNe))
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