Escalei os muros da ausência
Rastros de sombras entre as mãos
Embaixo dos olhos muda inocência
Embaixo dos olhos muda inocência
Acordei nos braços da solidão
Luze uma estrela no céu
A mesma que me viu amar e sorrir
Agora, cobre-me com seu véu
As águas tristes deste partir
Mergulhei os olhos no mar
Escondi meus versos numa rocha
Tenho a sina de sonhar,
Sonhos vivos de morta!
O caminho consome passos
Faz a curva das despedidas
Destino tecendo laços
Despindo vidas...
Cassiane Schmidt
6 comentários:
Do que seria a vida senão a dor?
É preciso doer lá no fundo.
Doendo aprendi a amar mais.
E a ausência tão pouco dói, acostuma.
Um abraço.
Thiago Dominoni
Ausência, solidão, partida, sempre remontam a sentimentos de tristeza, de perda, mas, fazem aflorar a alma sensível do poeta.
Beijos
Socorro Melo
Oi,
Voltei. Hoje pra te desejar um feliz dia do amigo!
Boa noite,
muito bonito e intenso, um poema triste que desnuda sentimentos e emoções, parabéns.
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Oi, querida! Quanto tempo! Como sempre, teus textos são lindos e tocantes. Este está resgatando um intimismo da poesia romântica do século XIX, adorei!
Parabéns, muito lindo!
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