A vida é um longo caminho
Fenda de espinhos no tempo
É difícil seguir sozinho
Respirar um único vento
Janelas estendem horizontes
Misturam paisagens e cortinas
Há sobre a tristeza uma ponte
Que começa onde a esperança termina
Antes de ser carne somos ausência
Corpos fantasiados de vida
A morte é uma demência
Seu remédio é a partida
Velhos papeis ocupam gavetas
Rastros e vozes embalam nossos tons
Depois de tudo, o que fica é tristeza
Cores vivas transformadas em marrom
Cassiane Schmidt
2 comentários:
Cabe em mim feito luva, feito véu sobre meu rosto... Feito carne sobre a alma que sou...
"E as cores vivas, se tornam marrom..."
Beijos meus.
Que lindo é seu poema, parabéns.Beijos
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