Na carne solitária do poeta
Um verso nasce.
Papel respirado em saudade
Passado abrindo frestas
Poemas esculpidos revelam
A doçura das mãos
Não importa o ritmo
O destino é um descarrilado vagão
Na parede dormem as horas
Num silêncio que tudo acorda...
Na triste solidão de um livro
Convenço meus personagens
A construir uma ponte sobre meu abismo
Quando a noite chega
Viro as páginas da solidão
Com a triste certeza
De que outras saudades virão...
(Cassiane Schmidt)
Um comentário:
E assim brinda o poeta a poetisa, somos essências do sentir.
E por eles vivemos a escrever e a poesia difundir...
Perfeita poesia!
Beijos
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