
Passear pelo mundo, consciente de si, da missão e, vejam bem, missão não é carma, é trabalho. Trabalhar é bom. Quando enfadonha demais me parece a vida, procuro estar perto das crianças, elas me ensinam que a terra é uma casa sagrada , ao vê-las brincando, ensaiando manhas, percebo o teatro sagrado da vida, do Ser. Temos com os pequenos infinitas possibilidades de experimentar a vida, pois nossos pequenos anjos vivem intensamente, sem pudores são verdadeiros, não há máscaras, neles tudo é legitimo, isso encanta-me profundamente.
Que saudade da aurora de minha infância, quem dera ter novamente a pureza do olhar da criança, poder ser embalada pelos braços gordinhos e quentes de minha mãe, ter novamente a fortaleza da inocência, a inocência do perdão, a proteção das fadas com suas varinhas de condão.
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