Fotografia: Cassiane Schmidt
Paisagem: Lulu
Hoje acordei meio dia
Respirei dois goles de saudade
Fechei as cortinas
Quero mudar de cidade...
Sou avessa à rotina
Não gosto dessa coisa de estar sozinha
Solidão não é plural de gente
Se fosse assim as multidões seriam contentes
Quero um prato de flores
Um vaso de terra
Respirar novos amores
Construir uma casa na primavera
Uma cachoeira e uma lanterna.
Ver a noite desfilando vaga-lumes
O barulho da água feito fechadura
Abrindo portas dessa escura caverna.
Abrir as cortinas
Olhar o calendário sem tristeza
Ver lá fora o que não via
Ser um poema esquecido em cima da mesa...
{Cassiane Schmidt}
6 comentários:
Oi Cassiane: Belíssimo poema! Re-pleto de uma genialidade incrível que mostra o ser que ainda vive dentro de ti,desejando sobreviver e voltar a amar. Parabéns! Abraços mil: Júlio
Oi,
Finalmente, o ano começou. Recebi seu último poema no ano passado, faz tempo, estava com saudades.
Abraços,
Paulo
Muito linda sua poesia, parabéns.Beijos
Oi, achei muito lindo o poema amei amei amei te adoro !!! beijos...
O poema não está esquecido está em quem o escrev, sentido-o percorrer a alma centro das emoções.e, assim vive dentro e lá fora onde o sol é mais brilhante no olhar do seu olhar de poetisa cintilante_:)
Pj
Olá, Cassiane! "Invadi" seu blog por acaso e me deliciei com este belo poema, que desavergonhadamente copiei para meu face. Lógico que os seus créditos foram preservados. Um beijo da Paraíba. Ed.
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